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Ondas do café: a evolução da bebida e seu impacto na forma de consumo

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Você já ouviu falar sobre as ondas do café? Não tem nada a ver com as movimentações da bebida na sua xícara, não! Na verdade, o conceito está muito mais relacionado com as mudanças na forma de apreciá-la e com a evolução do café em termos de produção e comercialização. Ou seja: a influência dele na sociedade ao longo dos anos. Complicado de entender? A gente explica!

O que são as ondas do café

Conforme a sociedade evoluiu, as formas de consumo do café também avançaram. Mas se olharmos para o passado, é possível perceber que as mudanças no comportamento da sociedade em relação ao consumo da bebida foram mais impactantes e significativas em alguns recortes históricos específicos. Quase como se algum acontecimento tivesse marcado oficialmente o começo de uma nova era.

E foi justamente para facilitar a compreensão dessas transformações que nasceu o conceito de ondas do café, que divide cada uma dessas eras em uma onda e, assim, simplifica a compreensão de aspectos que realmente se transformaram, desde a maneira como o café é consumido até detalhes de produção e comercialização.

Nesse contexto, especialistas afirmam que já vivenciamos três ondas e que, agora, caminhamos para a quarta grande transformação nos hábitos de consumo! Com isso em mente, que tal conhecer um pouco melhor essas ondas do passado e saber o que nos aguarda? Acompanhe!

Quais são as ondas do café

No fim do século XIX, houve um aumento significativo no consumo de café. Era uma época em que ele era um ativo econômico muito importante, especialmente para o Brasil, pois era nosso principal produto de exportação. E é nesta época que começa a nossa viagem pelas ondas do café.

A primeira onda do café

Nas primeiras décadas do século XX, principalmente no período entre as duas Grandes Guerras, o café tinha o objetivo principal de servir como uma bebida energética. Pode-se dizer que ele não era exatamente apreciado, mas visto como algo necessário, como um reforço para ganhar disposição. A principal forma de consumi-lo era o tradicional café coado, em casa mesmo.

A qualidade e a pureza ainda não eram um requisito essencial, até porque a tecnologia empregada no plantio, colheita e torra não estava plenamente desenvolvida. Com o passar dos anos, no entanto, a qualidade foi melhorando, evolução que também se refletiu em mudanças expressivas nas embalagens.

Os próprios produtores passaram a se preocupar com técnicas de cultivo aprimoradas para aumentar a competitividade e a produtividade. Com isso, aos poucos, o comportamento da sociedade e do mercado em relação ao café começou a mudar, o que levou à segunda onda.

Como foi a segunda onda

Quando as pessoas começaram a apreciar o café de forma diferente, mais interessadas, surgiram as primeiras máquinas de café espresso, capazes de criar mais variedades. Essa tecnologia, aliás, é um grande símbolo do início dessa segunda onda do café, que começou em 1960 e seguiu, pelo menos, até os anos 1990.

Com o advento dessas máquinas, surgiram também as grandes redes de cafeterias, especializadas na bebida e preocupadas em proporcionar experiências exclusivas, obtidas com os diversos preparos que se tornaram possíveis graças aos novíssimos equipamentos. Foi aqui que o trabalho do barista ganhou espaço, relevância e prestígio, fazendo com que jovens se interessassem por essa profissão.

Nesse contexto, o café deixou de ser um coadjuvante, um simples acompanhamento energético, e passou a ser o protagonista na mesa. Combinada a outras especiarias e acompanhada de bolos, biscoitos e salgados, a bebida ganhou valor e conquistou apreciadores no mundo inteiro, o que foi o pontapé para a onda seguinte.

Fase atual: terceira onda

Das ondas do café, a terceira é aquela marcada pelo interesse dos consumidores com os detalhes a respeito da origem do grão e das características climáticas como elementos definidores de notas de sabor. Também ganha relevância agora o processo de produção.

Além dos baristas, cada vez mais valorizados, outros profissionais da cadeia produtiva, como o mestre de torra, também passam a ter o seu valor reconhecido. Pequenas cafeterias começam a surgir com o suporte de máquinas de café profissionais, interessadas em providenciar uma experiência ainda mais personalizada para esses consumidores exigentes e conscientes.

Nesta onda, a origem do café, o reconhecimento que ele tem dos especialistas, os diferentes níveis de torra e métodos de produção e as variadas formas de preparo são elementos muito percebidos e aumentam bastante a percepção de valor que o cliente possui do produto final. Contexto, inclusive, que cria o cenário ideal para uma nova era de produção e consumo da bebida.

Um pouco sobre o futuro: uma quarta onda do café?

De acordo com especialistas, a evolução das ondas do café levaria à quarta etapa desse processo, em que o protagonismo do consumidor seria ainda maior. Ele não dependeria mais dos profissionais envolvidos na cadeia de suprimentos para apreciar a bebida. Da própria casa, os apaixonados por café escolheriam o grão, fariam a torra e preparariam a bebida.

Equipamentos antes restritos às cafeterias passariam a ser instrumentos comuns nas cozinhas das pessoas. Com o suporte da tecnologia e de conhecimentos aprofundados, a experiência de ser responsável por todas as etapas acrescentaria um novo sentimento ao até então corriqueiro ato de tomar uma xícara de café.

E não para por aí. Na indústria e no campo, as tecnologias também permitiriam o controle de processos capazes de personalizar as sensações a serem percebidas lá na hora de preparar a bebida, no fim da cadeia. Além disso, de olho nos consumidores mais exigentes, a tendência é de que novas soluções passem a ser desenvolvidas para o mercado de café em cápsulas, com equipamentos mais eficientes para o armazenamento das características do grão e da torra.

Em meio a toda essa história, é interessante perceber que a passagem de uma onda para a outra não significa o abandono das práticas surgidas anteriormente. Prova disso é que o café coado até hoje continua sendo tradicional e apreciado. As cafeterias, por sua vez, continuam sendo ótimos locais de apreciação da bebida, mesmo que já seja possível experimentar e personalizar o preparo do café na praticidade do lar.

Assim, as máquinas de café seguem evoluindo, tanto para facilitar o consumo em qualquer lugar quanto para preservar toda a qualidade do grão e da torra. E é essa a preocupação da Saeco Professional, tanto que que, desde a década de 1980, nós fabricamos máquinas que asseguram ao máximo todas essas experiências incríveis. Afinal, mesmo que a quarta onda do café ainda seja um mistério, a Saeco Professional é sempre uma certeza quando o assunto é sabor, tecnologia e inovação no preparo do melhor café!

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